segunda-feira, 25 de novembro de 2024

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Saúde discute importância do planejamento municipal

O Conselho Estadual de Saúde de Goiás (CES-GO) promoveu a primeira ‘live’ do projeto Ponto de Equilíbrio, Educação Permanente para Controle Social do SUS, nesta quinta-feira (26).

Venerando Lemes conduz debate sobre Plano Municipal de Saúde com demais participantes do encontro (Foto: SES)

O Conselho Estadual de Saúde de Goiás (CES-GO) promoveu a primeira ‘live’ do projeto Ponto de Equilíbrio, Educação Permanente para Controle Social do SUS, nesta quinta-feira (26). O evento, que teve à frente o presidente do CES, Venerando Lemes, reuniu especialistas para debater o tema Plano Municipal de Saúde (PMS).

O encontro contou ainda com a participação do coordenador técnico do CES, Neusinho Ferreira; da assessora do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás (Cosems), Lucélia Borges; da assessora da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Simone Camilo; e do coordenador de Planejamento para a Gestão do SUS da SES-GO, Edilberto Alexandre.

Venerando Lemes informou que um avanço para o planejamento da saúde municipal foi a mudança, a partir deste ano, da data da realização das conferências de saúde, que subsidiam a elaboração dos planos de saúde. Esses eventos municipais, regionais e estaduais serão realizados antes da conferência nacional. “A Conferência Nacional de Saúde está programada para acontecer em maio de 2023. As municipais, do final de 2022 até fevereiro de 2023; e as regionais e estadual, até abril”, esclareceu.

Lucélia, técnica do Cosems, destacou a importância do planejamento para a gestão municipal. “Se eu não planejo (…), cada um vai fazer do seu jeito. E isso tira a possibilidade de você ter projetos e objetivos que precisam ser cumpridos para atender as necessidades daquela realidade. Fica, na grande maioria das vezes, correndo atrás das urgências e emergências que atropelam todo processo e a rotina diária da gestão municipal”, destacou.

Simone Camilo afirmou que o planejamento da saúde municipal é um desafio, pois 63% dos municípios goianos têm menos de 10 mil habitantes; e 40%, menos de 5 mil habitantes. “Como planejar só para o município? Por isso, a importância do planejamento regional integrado, da macrorregião de saúde, pensar enquanto macro, subsidiar esses planos municipais, para que eles possam basear os planos macrorregionais de forma acedente”, avaliou.

PMN
Documento que reúne e organiza as propostas de ação do governo municipal para a área da saúde, o PMN oferece soluções relacionadas às necessidades e aos problemas da população local. Sua elaboração, que envolve questões técnicas, políticas e econômicas, deve abranger o levantamento e a análise das informações sobre a situação da saúde no município.

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