Na semana passada, integrantes das polícias Penal — representada pela Gerência de Assistência Biopsicossocial da DGAP —, Técnico Científica e Civil se reuniram para fortalecer a cooperação entre as três instituições e, desta forma, intensificar e agilizar atividades integradas de coleta de material genético de custodiados. No encontro, novas ações foram discutidas pois o conjunto de crimes que passam a ter obrigatoriedade de identificação foi modificado, de acordo com o artigo 9º da Lei de Execução Penal (LEP).
Em 2021, o Banco Nacional de Perfis Genéticos ultrapassou os cem mil perfis genéticos cadastrados; desse total 75 mil casos foram condenados e aproximadamente 16 mil auxiliaram para a apuração de locais de crimes cometidos. Em números, a coleta de material genético contribuiu para o andamento de mais de duas mil investigações no Brasil e 1.134 em Goiás.
A busca por intensificar e aumentar a coleta de material genético das populações privadas de liberdade é fundamental para identificar quais são os principais tipos de crime cometidos (a maior parte é de detentos envolvidos em casos violentos e de abuso sexual) e, a partir disso, promover investigações além de estratégias e políticas públicas para a redução destas e de ações criminosas como um todo.