A desigualdade social caiu no estado, a renda média per capita dos goianos foi maior que a dos brasileiros – pela primeira vez na série histórica –, o índice de desemprego foi o menor dos últimos nove anos e o número de pessoas em pobreza e extrema pobreza foi reduzido.
Esse avanço foi celebrado pelo governador Ronaldo Caiado que apresentou, nesta segunda-feira (22/05), o cenário de um “estado com força de crescimento e condições para promover qualidade de vida para a população”, definiu.
No critério de desigualdade social, Goiás recuou de 0,47, em 2018, para 0,456, em 2022, de acordo com o Índice de Gini, aplicado pelo IBGE para medir o grau de concentração de renda. O quadro coloca a economia goiana como a quarta menos desigual do país.
“Goiás caminha cada vez mais para sair da necessidade das políticas sociais. As pessoas estão deixando a pobreza para ter uma renda própria e uma atividade digna”, avaliou Caiado ao destacar autonomia e qualidade de vida das famílias goianas.
Outra referência da consolidação desse trabalho é a quantidade de pessoas resgatadas da extrema pobreza em Goiás, que corresponde a 46 mil de um ano para o outro. As políticas sociais foram capazes de reduzir a extrema pobreza em 23%.
Também merece destaque o rendimento médio per capita entre os 10% mais pobres. Em Goiás, ele é R$ 257, enquanto no Brasil o valor é R$ 162.
Para o governador, a evolução reflete a política governamental conduzida desde o seu primeiro mandato, com ênfase na educação, segurança pública e ações sociais.
“A somatória de todas essas ações chega a este resultado: a desigualdade cai em Goiás em 2022”, reiterou. Caiado acrescentou que o governo estadual hoje possui 18% de pessoas atendidas em programas sociais. A média no Brasil é de 55% da população.
RECUPERAÇÃO CONSOLIDADA
Os dados mostram também a recuperação da economia pós-pandemia. Goiás tem o menor número de desempregados em nove anos, melhor cenário desde 2014. A taxa de desocupação para o primeiro trimestre de 2023 está em 6,7%, enquanto a média nacional é 8,8%.
“Isso convalida aquilo que nós dissemos durante todo esse tempo. Cuidamos da vida e combatemos as desigualdades”, frisou Caiado.
O dado reporta um recorde histórico no número de pessoas com alguma ocupação.
“Temos o maior número de ocupados da história. O estado de Goiás tem hoje 84% dos domicílios com alguém trabalhando”, ressaltou o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, dado que supera a média nacional, registrada em 78,1%.
Os indicadores apresentados resultam de informações compiladas em estudos realizados pelo Instituto Mauro Borges (IBM), que considerou dados recentemente divulgados pelo IBGE e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).