O evento é realizado desde 1770, quando a capela construída para Santo Antônio foi ampliada. A edificação católica deu origem ao arraial, que mais tarde se tornaria a cidade de Santo Antônio do Descoberto.
Durante a celebração religiosa, Caiado lembrou das boas ações de Santo Antônio, especialmente seu olhar atento aos que mais necessitavam, e a distribuição de pães, que virou até tradição milenar. “Temos de refletir muito sobre o que ele fazia, com muita humildade, que era alimentar pessoas famintas. Acho que essa missão deve ensinar todos os governantes”, refletiu. “Cabe a nós seguir seus passos”, completou sobre o modo de governar, com atenção à população em situação de vulnerabilidade social.
A missa, que reuniu cerca de 5 mil fiéis, foi celebrada pelo bispo da Diocese de Luziânia, Dom Waldemar Passini, e o sermão girou em torno da necessidade do cumprimento da palavra de Deus. “Devemos vencer o mal permitindo que o bem cresça em nós. Antônio passou a vida anunciando esse evangelho que transforma corações. Com isso, transforma famílias, sociedade”, pregou. “A nós foi dada a sorte e a graça de poder fazer o bem.”
Nos anos anteriores à pandemia, a Festa recebia uma média de 150 mil pessoas, de acordo com a igreja. Em 2020, as missas e novenas foram realizadas somente no formato on-line. Já em 2021, a programação foi em formato híbrido. Este ano, mais de 70 mil pessoas prestigiaram as festividades. Desde 1º de junho, missas, novenas, leilões e shows artísticos foram realizados.
A celebração foi o último evento de extensa agenda do governador no município. No início da tarde, Caiado inaugurou duas novas escolas padrão Século 21 que, juntas, vão atender 770 estudantes. Na sequência, foi assinada ordem de serviço para obras de reconstrução de ruas e avenidas e, por fim, o Chefe do Executivo Estadual vistoriou as obras de 40 casas populares. Os imóveis serão 100% custeados pelo Governo de Goiás.
Participaram da missa o reitor do Santuário, padre Marcelo José Vieira; o prefeito de Santo Antônio do Descoberto, Aleandro Caldato; o secretário de Estado da Cultura, Marcelo Carneiro; além de outras autoridades locais, a comunidade do Santuário e fiéis da região.