O São Paulo intensificou as conversas para contratar Jonathan Calleri nesta temporada. Desde o início dos contatos, a diretoria do Tricolor teve três reuniões com representantes do atleta e com o Deportivo Maldonado, clube do Uruguai que detém os direitos econômicos do atacante.
Para repatriar Calleri, o São Paulo precisa alinhar com o Deportivo Maldonado a compra dos direitos econômicos. O jogaor, que nunca atuou pelo time uruguaio, ainda tem mais um ano e meio de contrato e atualmente está vinculado a ele após deixar o Osasuna, da Espanha.
Por outro lado, o Tricolor também tem o desafio de convencer Calleri e seus representantes de que retornar ao Brasil, que seja por seis meses, pode ser uma boa alavancada em sua carreira. Neste momento, o desejo do jogador e dos próprios empresários é a permanência na Europa.
Toda essa negociação, entretanto, passa pelo lado financeiro. O São Paulo ainda vive crise nas finanças, com uma dívida avaliada em quase R$ 600 milhões e recentemente contraiu empréstimos bancários que chegam a R$ 150 milhões. Para contratar Calleri não será possível um alto investimento.
O clube já apresentou a situação a Calleri e a seus representantes, deixando claro as condições e a realidade que o São Paulo se encontra neste momento.
Caso haja uma resposta positiva do lado do atleta demonstrando o desejo de avançar ainda mais na negociação, o Tricolor irá mandar uma proposta com valores.
Nas últimas temporadas, após deixar o São Paulo, o jogador de 27 anos defendeu o West Ham, da Inglaterra, e Las Palmas, Alavés, Espanyol e Osasuna, todos da Espanha. Um dos trunfos do Tricolor é mostrar para Calleri que, caso fique seis meses, ele pode conseguir um contrato com um clube maior da Europa.
Jonathan Calleri ganhou a idolatria da torcida do São Paulo em uma passagem meteórica em 2016, quando foi o destaque do time semifinalista da Libertadores. Em seis meses, fez 16 gols em 31 jogos.