A Polícia Civil de Goiás (PCGO), através do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia- 2ª DRP, prendeu, nesta segunda-feira (4), Janildo da Silva Magalhães, de 38 anos, apontado como autor dos crimes de estupro e homicídio qualificado praticados contra a adolescente Amélia Vitória, de 14 anos. O trabalho investigativo, realizado também em colaboração com a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia, apontou o autor dos crimes em apenas cinco dias. A Superintendência da Polícia Técnico-Científica de Goiás (SPTC-GO) logrou êxito na identificação do material genético presente no corpo da vítima, estabelecendo uma conexão com outro caso ocorrido em 2017 e que, após extensivas diligências conduzidas pela PCGO, foi possível identificar o autor do crime.
A vítima saiu de casa na tarde do dia 30 de novembro para buscar sua irmã na escola. Após a família ser notificada pelo colégio que a adolescente não esteve no local, seu desaparecimento foi comunicado à PCGO. De imediato, a DPCA iniciou as diligências, juntamente com outras forças de segurança (Polícia Militar de Goiás, Corpo de Bombeiros Militar de Goiás e Guarda Municipal de Aparecida de Goiânia).
O caso foi apresentado à imprensa em coletiva, nesta terça-feira (5), ocasião em que estiveram presentes os delegados Eduardo Rodovalho, André Bottesini e Marcelo Aires; e os peritos criminais Ricardo Matos e Murilo Toscano.
O inquérito deve ser concluído até a próxima sexta-feira (8), com o seu indiciamento pelos crimes de estupro e homicídio qualificado.
A divulgação da imagem do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme Despacho do(a) Delegado(a) de Polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento, além de novas provas. Ressalta-se que o único indivíduo que teve a sua identificação e qualificação divulgadas pela PCGO foi Janildo da Silva Magalhães, após o devido despacho do delegado de polícia responsável pela investigação.
Fonte: Polícia Civil